SEJAM BEM VINDOS

Essa página é um espaço de divulgação dos trabalhos realizados nos ATPCs, do CEEJA de Votorantim

A partir do momento em que o processo formativo é intencional, já não é mais possível conceber a neutralidade. Portanto, o ato de educar já traz consigo um projeto humano, social, histórico e político. É político quando pressupõe uma tomada de decisão, quando se pensa em uma ação que é transformadora, quando se propõe uma educação que possa engendrar movimentos sociais.  Antes de conceber conceitualmente o “trabalho como princípio educativo”, cabe aqui contextualizar a própria concepção de ensinar e educar.
Tais processos são diferentes, em consi-derando que a educação, propriamente dita, não é apenas formal ou escolar. Educar perpas-sa relações sistematizadas ou não, formaliza-das ou não, escolarizadas ou não. Quando es-tamos em relação com o outro – em plenitude de consciência e intencionalidade –, nos propo-mos a perceber os meandros da visão de mun-do de outrem em relação ao nosso contexto, nossas demandas e nossos processos formati-vos; quando estamos na relação de ensino e aprendizagem, nos propomos também a aban-donar as concepções mais românticas, mais idealistas e abstratas sobre aluno ou discente, para conceber o outro em sua concretude. Isso pressupõe, invariavelmente, que nos educamos enquanto educamos.
Todo ato de educar é essencialmente hu-mano, intencional, formador e emancipador. Não há, por conseguinte, nenhuma possibilida-de de algum processo formativo ser neutro ou desvestido de qualquer princípio, visão de mun-do, concepção, intencionalidade ou de algum referencial ideológico.
A partir do momento em que o processo forma-tivo é intencional, já não é mais possível conce-ber a neutralidade. Portanto, o ato de educar já traz consigo um projeto humano, social, históri-co e político. É político quando pressupõe uma tomada de decisão, quando se pensa em uma ação que é transformadora, quando se propõe uma educação que possa engendrar movimen-tos sociais.

Outros sites dessa escola